Em uma entrevista publicada pela revista Veja nesta sexta-feira (21), a atriz Maitê Proença falou um pouco mais sobre seus relacionamentos e sobre sua experiência com o uso do ayahuasca.
Ela revelou que não considera o alucinógeno uma droga e afirmou que, para ela, foi revelador. Veja o que ela disse:
“Eu não considero ayahuasca uma droga, eles não conseguem determinar que seja droga. Todos os continentes têm drogas do saber, esses componentes para abertura de consciência. E expandir a consciência só traz benefício. Para mim foi revelador, foi assim ‘antes e depois’. Recomendo e não tomo Daime, porque o Daime me mandou não tomar, o próprio, mas isso depois de três anos tomando todas as semanas, com muita assiduidade”, disse a atriz.
Maitê, que manteve um relacionamento com Adriana Calcanhotto durante 11 meses, chegou a dizer, na época, que seria mais fácil para ela se a namorada “fosse homem”. A fala não repercutiu bem e ela foi acusada de lesfobia.
Nesta nova entrevista, Maitê comentou sobre sua sexualidade e afirmou que não se considera bissexual. Ela ainda disse que há uma diferença entre namorar homens e mulheres.
“Não penso dessa maneira, penso que estava com um ser humano. Por acaso aquele ser humano era um ser humano feminino, e aí eu gostava das características daquele ser humano, que era mulher. E é isso, não é nada além disso, não vou botar eu mesma uma tarjeta na testa. As pessoas que façam isso. Eu sou livre […] Tem diferença sim. Por isso que é bom, você varia, amplia”, revelou.
Maitê Proença está de volta aos palcos com a peça “O Pior de Mim”, no Teatro das Artes, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. O monólogo faz a atriz revisitar diversas tragédias pessoais e situações diferentes.