Em entrevista à Contigo!, Wagner Santiago, do BBB 18, desabafa após ter sido dispensado de A Grande Conquista por produzir conteúdos para adultos
Conhecido nacionalmente após participar do BBB 18, Wagner Santiago (40) foi dispensado de A Grande Conquista, da RecordTV, por produzir para plataformas de conteúdo adulto. O influenciador afirma que já foi retirado de outro programa da emissora e lamenta a “atitude retrógrada“.
“Recebi a notícia com um pouco de tristeza, mas consciente que a Record às vezes tem essa resistência, para não usar a palavra preconceito, com os produtores de conteúdo para plataformas +18. Encaro isso como uma atitude muito retrógrada“, conta o ex-BBB, em entrevista à Contigo!.
O reality já está em sua segunda temporada e tem previsão de estreia para o meio de abril. Nesta edição, o programa terá apresentação da jornalista Rachel Sheherazade (50), que participou de A Fazenda 15 e foi desclassificada por agressão.
Leia também: Ex-BBB Wagner Santiago faz Noronha pegar fogo e dispara: ‘Quilômetrossexual’
Wagner conta que esta não é a primeira vez que passa por essa situação em trabalhos com a emissora. Ele havia sido escolhido para participar de um reality na RIC TV, afiliada da Record no Paraná, e, foi retirado do programa.
“Depois de ter gravado o programa fiquei sabendo de uma produtora que um pastor da Record soube que eu estava no programa e pediu que fosse excluído. Durante a apresentação do programa eu apareci o mínimo possível. Preconceito, resistência das marcas ou das emissoras, o tempo vai dizer.”
O criador lamenta a atitude, já que em outros países do mundo as plataformas de conteúdo pago são normalizadas. Além disso, ele afirma que, em seu perfil, busca tratar a sexualidade masculina de uma forma sem tabus, com menos toxicicidade e mais acolhimento.
“Sigo com um perfil que tenta romper com a pornografia à moda antiga, onde as mulheres eram subjulgadas e exploradas por produtoras. E ainda assim fui dispensado do programa“, acrescenta. Para ele, é preciso romper com estigmas para que futuras gerações tenham mais consciência sobre diálogo, prazer, vontades e respeito, e que a sexualidade masculina não seja vista como piada.
Apesar disso, ele explica que lida com maturidade em situações como essa. “Nasci nos anos 80 e me criei nos anos 90, em que no domingo à tarde a gente via uma batalha de homens e mulheres seminus em uma piscina com sabonetes. Acho muita hipocrisia a gente estar discutindo isso hoje, ainda mais nos moldes que eu falei.”
Procurada pela Contigo!, a RecordTV não retornou até a conclusão deste texto.