Ator Lima Duarte choca seguidores nas redes sociais ao explicar como aconteceu o primeiro beijo feito na televisão brasileira
Aos 95 anos, Lima Duarte surpreendeu os seguidores ao dar detalhes de como foi o primeiro beijo da televisão brasileira. Apesar de não ter sido o protagonista da cena, ele esteve presente no momento histórico, quando as novelas ainda eram ao vivo, e relembrou a cena na web.
Em um vídeo publicado em seu Instagram, o ator contou que o beijo só saiu do papel em Sua Vida Me Pertence (1951), da TV Tupi. O folhetim possuiu apenas 15 capítulos e Walter Forster e Vida Alves foram os responsáveis pela junção dos lábios em frente às câmeras.
“A novela Sua Vida me Pertence, a primeira, onde Walter Foster e Vida Alves deram o primeiro beijo. Foi uma luta esse primeiro beijo, porque era ao vivo, não tinha nada, era uma televisão ao vivo. Mas eles davam um beijo no final, aquele ‘happy end’, beijo”, revelou Lima Duarte.
E continuou: “Aí o juiz virou e falou: ‘Não beija, não pode beijar’. Esses lábios se unindo em lascívia, penetrando recôndito do lar, não é possível. Mas nós fomos lá e argumentamos: ‘Mas é um beijinho, é um beijinho assim, de happy end, de felicidade.’ ‘Não'”.
“Aí, nós fomos ao desembargador, fomos ao general e o general falou: ‘Não pode beijar’, de repente, nós imploramos tanto que um falou assim: ‘Como é o beijo?’ ‘É o final, o final, assim, beija e terminaram felizes’, um juiz virou e disse: ‘Tá bem, beija, beija sem abrir a boca e sem mostrar a língua, de longe, assim’. Foi assim o primeiro beijo na televisão. Hoje, hein? Hoje a gente vê cada coisa, hein? Naquele tempo, era tudo fuzilado, se beijava desse jeito”, revelou o artista.
FAMA DE LIMA DUARTE
Lima Duarte, nome artístico de Ariclenes Venâncio Martins, é um dos maiores e mais respeitados atores brasileiros, com uma carreira que ultrapassa sete décadas. Sua trajetória artística é marcada por personagens icônicos na televisão, no cinema e no teatro, que o consagraram como um mestre da interpretação. De tipos cômicos a dramáticos, o artista emprestou seu talento a obras memoráveis, como Roque Santeiro, O Bem-Amado e Saramandaia, tornando-se uma lenda viva da teledramaturgia e da cultura brasileira.
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