Atriz Marieta Severo se despediu de Aracy Balabanian apenas um dia antes da morte de seu marido, o cineata Aderbal Freire Filho
Nesta quarta-feira (9), faleceu o diretor teatral Aderbal Freire-Filho, marido da grande atriz Marieta Severo. Apenas um dia antes da morte do veterano, a artista já havia sofrido o luto ao se despedir de Aracy Balabanian, que foi velada no Rio de Janeiro.
Em conversa com a imprensa, a eterna Dona Nenê de A Grande Família havia lamentado a partida da colega: “[Uma grande perda] para todos nós. Ao mesmo tempo, eu acho que a gente celebra uma grande vida, uma vida tão bacana, tão útil para o nosso teatro. Fez tantas coisas lindas, tão amorosa. Porque acho que todos devem estar falando desse lado dela”, começou ela.
“A Aracy era muito amorosa, muito solidária, muito colega, muito amiga. Então acho que o lado do trabalho dela não preciso falar porque todos já sabem. É bom todos nós saudarmos [o outro lado dela] que era muito real. Ela era uma pessoa com uma dimensão humana poderosa”, completou.
O diretor faleceu nesta quarta-feira (9), mas não teve sua morte revelada, apesar de ter passado os últimos 3 anos da vida sofrendo as consequências de um AVC que ocorreu em 2020. Casados desde 2004, o casal não teve filhos juntos, mas ambos são pais de herdeiros de outros relacionamentos. Com o cantor Chico Buarque, Marieta deu à luz às três meninas: Helena, Luísa e Silvia. Já Aderbal teve apenas um filho, Camilo Freire.
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MARIETA SEVERO MONTOU UMA UTI EM CASA PARA AJUDAR O MARIDO
A atriz Marieta Severo equipou a casa toda após o marido e diretor teatral Aderbal Freire-Filho sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2020. O artista faleceu nesta quarta-feira (9) aos 82 anos. A causa da morte ainda não foi revelada.
Sempre discreta quanto sua vida pessoal, a veterana contou em uma entrevista ao UOL que montou uma espécie de UTI caseira para ajudar nos cuidados médicos do marido, que sofreu o AVC repentinamente durante a pandemia. “Vi que ele estava estranho. Ele estava tendo o AVC. Foi uma grande sorte, porque chamei ajuda. Se não, ele ficaria sozinho, caído lá. Podia ter morrido. Aí você vê aquela pessoa, ativa intelectualmente, cheia de limitações”, disse.