Caso entre o jogador Éder Militão e a influenciadora levanta debate sobre quanto um pai milionário deve pagar de pensão; o que a lei realmente diz?
A história do jogador do Real Madrid, Éder Gabiel Militão e sua ex-namorada Karoline Lima voltou a tona depois que um suposto áudio da atual esposa, Tainá Castro veio à tona. Nele, críticas sobre o valor da pensão paga à pequena Cecília, filha do jogador com a ex. Segundo sua atual, só o segurança da menina custaria mais que os R$ 10 mil comentados nas redes.
Entenda o caso
Segundo informações da revista Quem, no Instagram, uma página conhecida como Circo da Mídia publicou o áudio em que Tainá Castro nega rumores de que o atleta só pagaria R$ 10 mil de pensão para a filha. A atual do jogador vai além do comum.
A influenciadora Karoline já declarou que recebe oficialmente seis salários mínimos como pensão (pouco mais de R$ 9 mil), além de valores extras para plano de saúde, aluguel de R$ 10 mil e outras despesas da filha, como escola e atividades.
Os boatos sobre o assunto nas redes foi grande. Muita gente achou o valor da pensão baixo demais, principalmente considerando que, segundo a Capology, plataforma internacional que reúne dados sobre salários e contratos de jogadores de futebol, Militão vai receber mais de 80 milhões de reais em 2025. Isso dá mais de 6 milhões por mês no salário do jogador.
Qual deve ser o valor da pensão?
Em entrevista à Quem, o advogado Leonardo Marcondes, especialista em Direito de Família, a pensão paga por um pai milionário não pode ser tratada como simples ajuda. Segundo ele, sustentar um filho vai além do básico e envolve garantir dignidade, conforto e um padrão de vida parecido com o do pai.
Se o jogador possui uma vida luxuosa, com viagens, carros, roupas de grife e imóveis de alto padrão, o filho também deve ter acesso a esse universo. O advogado afirma que a mãe, geralmente responsável pela criação e rotina da criança, não pode ser sobrecarregada enquanto o pai mantém um estilo de vida cheio de privilégios.
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