Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza ‘Operação Fake Monster’ para impedir ataque em show da Lady Gaga; adolescente apreendido é um dos suspeitos
Na noite de sábado (03), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) impediu um ataque de bomba durante show da cantora Lady Gaga, que ocorreu na praia de Copacabana. Segundo o Ministério da Justiça, o líder do grupo criminoso foi preso e um adolescente está entre os suspeitos apreendidos.
O que aconteceu?
Batizada de Operação Fake Monster – em referência ao apelido dos fãs de Lady Gaga, “Little Monsters”, a ação da Polícia Civil e do Ministério da Justiça conseguiu impedir o plano de ataque, organizado por um grupo online de criminosos. Essas pessoas promoviam discursos de ódio na internet e incentivavam crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIAPN+.
Para colocar o plano em prática, o grupo recrutava participantes online com “desafios” para ganhar visibilidade nas redes sociais. O objetivo, dessa vez, era utilizar explosivos improvisados e coquetéis molotov para um ataque em massa na praia. De acordo com o Estadão, os mandantes “atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens”.
Mandados e apreensão de adolescente
A ação criminosa foi considerada uma ameaça real à segurança pública e à integridade das pessoas que estavam presentes no evento. No total, já foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove cidades, incluindo municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Um adolescente de 16 anos foi encontrado no bairro Vila Jockey Clube, e confirmou ser o responsável pela criação de perfis que publicavam mensagens de ódio na internet, porém negou seu envolvimento com o plano de ataque. O suspeito foi liberado na presença do seu pai, mas teve itens apreendidos – como celular, computador e HD.
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